24 de abr. de 2008
A Inter Coetera de Lula
10 de abr. de 2008
Primeira noite do JECrim no Olímpico
Primeira noite do JECrim no Olímpico
tem total de sete atendimentos
Com a eliminação do Grêmio na Copa do Brasil a partir dos penaltis perdidos no jogo contra o Atlético Goianiense, diversos incidentes chegaram ao Juizado Especial Criminal que começou a funcionar no Estádio Olímpico na noite desta quarta-feira (9/4).
Em um dos casos, a Brigada Militar tentou conter a torcida. Um Sargento da Polícia Militar e um torcedor acabaram sendo direcionados ao Juizado. O PM sustentou que foi agredido com um soco durante o tumulto por torcedor que aparentava estar alcoolizado. Mediante um pedido de desculpas, o policial expressou compreensão de que o torcedor estava alterado devido à derrota e ambos chegaram a um acordo, com arquivamento do expediente.
Após, uma torcedora que mora com a mãe, "mas não faz nada", nem estuda ou trabalha, foi encaminhada por desacato à autoridade policial. Ela rejeitou a proposta de transação penal oferecida pelo Ministério Público para pagamento de cesta básica no valor de meio salário mínimo, embora ciente da possibilidade de ser processada criminalmente pelo ocorrido. A ação será distribuída para um dos Juizados Especiais Criminais do Foro Central.
Um outro caso foi o de um jovem de 20 anos acusado de causar tumulto. Ele é recepcionista, mora com a mãe, terminou o segundo grau, mas não estuda mais. Aplicando a Lei dos Juizados Criminais Especiais, o Promotor de Justiça ofereceu a proposta de transação. Foi aceita a obrigação de pagamento de multa de R$ 200,00 em favor de uma entidade beneficente. O Juiz esclareceu ao jovem que se os valores não forem pagos por meio das guias que foram entregues, poderá responder processo criminal.
Final dos trabalhos
A 1h30min da manhã desta quinta-feira, os trabalhos do Juizado foram encerrados. Os demais casos que surgirem serão encaminhados ao Plantão 24 horas do Foro Central.
O Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, acompanhou os trabalhos juntamente com os Juízes-Corregedores Vera Feijó e Sandro Luz Portal.
Apoiaram o funcionamento do JECrim Mário Krzisch e Denise Nenê de Souza, Coordenadores de Correição da Corregedoria-Geral da Justiça; Eduardo Bruno Vaz Van Nyvell, Oficial Ajudante designado e a estagiária Lílian Tarakdian Dambros, do Foro Regional do Sarandi; Ricardo Luís Lichtler e Leonardo dos Santos Conca, da equipe do suporte do Departamento de Informática.
Leia notícias anteriores sobre o funcionamento do JECrim:
Realizadas primeiras audiências
no Juizado Especial Criminal no Olímpico
Rojão lançado em direção ao campo foi quarto caso atendido
(Adriana Arend e João Batista Santafé Aguiar)